
...Eu olhava o horizonte
por não desejar as nuvens
por não tocar as ondas
por não desafiar ventanias.
Apenas observava apoiado nas janelas castanhas,
pendendo-me em sonolências.
Não sentia
Não refletia
Não existia.
Até você, mulher vulgar
sem chocalhos,
sem vermelhos a tingir lábios
sem saia a levantar meninos.
Apenas mulher e vulgar,
como sorrisos norte-americanos
máquinas japonesas
pão francês amanhecido.
...a me tocar
e me tirar de meu poente.
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