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Anjos Caninos
Doces caninos
sangue pútrido
ávido por cadáveres
Beijo de idiomas
cárceres de sorriso e carne
ossos quebradiços de capa negra
O quanto sofremos pela busca da felicidade?
- disse ela ao anjo.
Na palma da mão a água suja de reflexos
seca de alma
Só
trevosamente só.
Grilhões rangendo vozes familiares e amigas,
humanidade passageira à espera do consolo da morte
Poderia esperançar-me? - ela pergunta novamente ao anjo...
aguantada és tu que estranha-te por pequeños estranhos!
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