Há quanto andas ?
viradas e estadas
Sob a mão da roda
o atrito
a pedra no caminho.
Tropeçar por esquecer-se dos pés
Não mudar a fantasia
Sonhos enforcados
Navegante perdido no alto.
Palhaço sem circo
aprendendo com o mundo
olhando amanheceres
e no mar paisagem sólida.
Pequeno cão a ladrar
olhares de não se esqueça de mim
entre portões enferrujados
silêncio urbano.
E no teatro das batalhas
por terras adubadas por gente
Ela caminha contente colhendo sementes
e luares.
ESTAMPAS
Há 12 anos
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