
Quebro o silêncio líquido de nossas mentes
pois chovo por querer-te vento
imaginando seu contemplativo olhar
tornar-se espelho
sua utópica pele transfigurar-se fronteira.
Temo por sua voz hora real hora covarde
em declinações paternal fraternal e filial
Elevando-me às brasas de sua respiração
que sufoca por tornar-me livre.
Hipnotiza-me com seu aspirar faminto e egoísta
e seu espirar ofegante de Azarro
Desejo sua voz como um suicida a liberdade
seguindo a força catalisadora de seu calculado silêncio.
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