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Platônico 1998
Desejo seu toque tempestuosamente macioa aflorar-me como mártir de meu corpoQuero sorver-lhe pelas farpas o seu céue destronar-te a uma humanidade acessível.Demolirei nossos adarves intragáveispara ressurgir a flor-acre de sua peleFundarei em seu corpo um império aminísticoonde poderemos nos eternizar em paraíso dual.Façamos de nossos lábios, abismose de nossas palmas, âncorasfaçamos de nossos corpos, abrigose de nossos desejos, feitores.Para abraçarmos o inconquistávelonde surgirá o que sempre existiuconseguindo solidificar nossos espectroscomo a nódoa de nossas respectivas mentesem nossos corpos trocados.
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