sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Realidade Fatal, 1998.



Gostaria de poder tocar as faces morenas de meus fantasmas...

Sentir entre meus dedos o transpassar das luzes que me agridem

vendo-me invadido e proprietário deste prisma ideal.


Percebo-me trêmulo...
pois não posso me possuir sem antes te tomar.

Não serei sonhos de minha realidade açoitada

Nem príncipe entre véus cinematográficos.

Sendo assombrado pela corrosão que me abate

deixando-me perecer pela doença que me sustenta

que oscila entre letargia nirvânica
realidade fatal.

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