sexta-feira, 30 de maio de 2008

Dédalus


Entre os dedos o fio de Ariadne
a rasgar a pele em
quiromâncias,
quilometrando as paredes úmidas e escuras de Dédalus.
Nossa criação,
filha das sombras.



M
ãos trêmulas sobre urbes firmes
muralhas tijolos fronteiras.

Ícaro distraído das asas
encantado com a luz que cega e seduz
apoiado no encantamento solar
afogado de Egeus.


Amigo labiríntico de jardins suspensos,

seja o fio, o muro e as asas de cera.
Caminhando esqueça da luz e ilumine-se de trevas
Enquanto preso na casa de Minos, serás livre...
livre de
si.

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