skip to main |
skip to sidebar
Quinhentos
E são tantos quinhentos...
continuidades incoscientestransformações abortadas
No fio umbilical
toda família toda propriedade
o fluir sanguineo do passado
carnificando-se no Sempre.Poucos quinhentos,cheques pré-datadosportas ausentes de paredesvozes vazias em ouvidos surdos
No rosto o plácidoNo coração o transpassar de lâminas
A dor oscila na máscara
por não querer comunicar...por não ter a quem comunicar...por não haver o comunicar...
Apenas quinhentos,séculos colhidos ao campomoedas atiradas ao poçogramas pousadas nos pastosnúmeros perdidos entre palavras.
Quinhentos,
a metade de Mil e Uma Noites
o crepúsculo
o amanhecer
onde dorme e acorda a lâmina sobre o pescoço.
Nenhum comentário:
Postar um comentário