quinta-feira, 24 de julho de 2008

Frisando Palavras



Em um frisar invisível
que recheamos as palavras
dando-as formas e macieis

Palavras para melhor posicionar-se
Para abraçar-se ao adormecer
Atira-las entre penas esvoaçantes
E pousar na caixa do esquecer-se

As palavras são costuradas
E no vai e vem das linhas
A língua tagarela da boneca de pano.




2 comentários:

RUBENS GUILHERME PESENTI disse...

Emílio, gosto muito do escrever sobre o processo poético. Do escrever da e sobre a palavra.
Muito bacana!
abraço.
rubens

Anônimo disse...

poxa, gostei muito do seu blog muito legal, pena que você não esta atualizando ele, porquê? continue estava indo bem, vou continuar visitando em, quero ve-lo atualizado, abraço amigo, fui.